quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Serviço Jesuíta aos Refugiados e o microcrédito às haitianas

Por Eliana Maria (Ir. Gabriela, Obl. OSB)



Consideradas as principais vítimas de exclusão, além de camponeses e crianças, as mulheres haitianas são inovadoras. Valem-se de seus esforços para sustentar mais de 43% das famílias no país.
No dia 12 de janeiro de 2010, um grande terremoto devastou o Haiti, prejudicando especialmente as mulheres. De repente, milhares de vendedoras ambulantes,  domésticas e operárias perderam seus meios de sobreviência.
Subitamente, foram obrigadas a buscar refúgio com seus filhos nos improvisados acampamentos e a reinventar um modo de prover a família.
O Serviço Jesuíta aos Refugiados (JRS), perceptível à situação delicada, disseminou um projeto, em outubro de 2011, para ‘melhorar as condições de vida e dignidade de milhares de mulheres deslocadas de Porto Príncipe, através de estratégias de auto-sustento econômico e sociocultural’.
O projeto foi implantado em quatro acampamentos da capital. Passado um ano, e antes de cada uma receber o microcrédito da JRS, as numerosas chefes de família foram instruídas na administração do pequeno comércio e na organização de um grupo de cooperativa econômica.
Isto é apenas um esboço do caminho trilhado pelas mulheres haitianas depois do terremoto, com sua criatividade e tenacidade silenciosa, mas que tem dado resultados.

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